29 de setembro de 2011

Vida após a morte: livro conta sobre animais que, mesmo do outro lado, mantêm contato com a família


Todos nós desenvolvemos afinidades com os nossos pets, depois de tantos anos criando, cuidando e dando carinho a estes companheiros.
Mas alguns vínculos são tão fortes que rompem as barreiras da vida, como conta o livro de Kim Sheridan, “Animals And The Afterlife”. A autora relembra histórias de famílias que foram contatadas por pets que já se foram.
Sheridan “conversou” com dezenas de animais que já passaram para o outro lado e escreveu um livro contando as histórias - Dailymail.co.ukSheridan “conversou” com dezenas de animais que já passaram para o outro lado e escreveu um livro contando as histórias
Crédito: Dailymail.co.uk
Uma delas é a de Georg Stone, um homem que não acreditava em religião nem espiritualismo. Isso até ver o vulto de um cão atravessar paredes.
“Estava caminhando pela rua, quando vi um grande cachorro branco cruzar a estrada. Ele se movia com saltos, como em um filme em câmera lenta. Então, o animal atravessou a cerca e correu para o campo”, contou Stone para Sheridan.
“Vi o cão correr, atravessar a grade e desaparecer. Portanto, sim, acredito que animais têm espírito, assim como todos nós. Tudo o que tem vida, tem pós-vida.”, acrescenta ele.
Algumas pessoas não são abertas a receberem a comunicação de animais. Somente alguns membros da família são capazes de ver quem já se foi.
Hobbes, o cão de Robert e Kathy Simmons, morreu na época em que o filho do casal estava na universidade. Quando o garoto voltou para casa, os pais deram a triste notícia. Moe, o filho, respondeu em seguida: “É impossível. Ele estava bem ali, acabei de esbarrar nele”.
Outros, apenas sentem a presença, mas não podem vê-los.
Gail De Sciose, especialista em comunicação com animais, contou a Sheridan que “muitas pessoas têm relatado sentir a presença física de animais que já passaram para o outro lado”.
Matéria do site:www.petmeg.uol.com.br

22 de setembro de 2011

A Doença como Caminho


Muita distorção tem sido feita em relação a este conceito “da doença como caminho”. Estas distorções, mais uma vez, refletem a uma interpretação mecanicista de um conceito ampliado e holístico. Tudo que uma pessoa doente não precisa é ouvir de alguém uma interpretação superficial e reducionista da possível causa psicológica de sua doença. Principalmente se  a sua enfermidade  é crônica e de difícil tratamento.
Soa como uma condenação, como uma acusação e induz à culpa. Não se pode mexer na dor de alguém sem muito amor e acolhimento.
Há muitos sentimentos envolvendo o estar doente, e principalmente quando  se  trata de uma patologia complexa e de difícil tratamento. Na verdade, simplificar uma situação,  qualquer que seja, com explicações superficiais, torna-se, muitas vezes, um ato de crueldade e insensibilidade com a dor do outro.
O conceito esboçado no livro “A Doença como Caminho” é um dos mais revolucionários em relação ao tema saúde e doenças. Ajuda ao doente a encontrar um significado para seu estado, a trazer um significado para um fator comum e recorrente na vida das pessoas: a doença, as enfermidades.  Isto porque leva em consideração que mente e corpo formam uma unidade, afinal o que ocorre com o corpo reflete aquilo  que se passa na mente.
A psiconeuroimunoendocrinologia confirma e explica esta  ligação estreita entre corpo e mente. As pesquisas sobre os fatores de estresse, ligadas a neurociências, também confirmam esta ligação.
A tentativa de catalogar e correlacionar doenças e sintomas a estados mentais e emocionais é sem duvida útil, mas não pode ser usada como manual para prescrever uma análise psicossomática. Os manuais são somente guias e indicações a serem refletidos. Carecem de profundidade e não trazem uma contextualização ao achado clínico. Ninguém “cria” um estado de enfermidade porque quer conscientemente isto, a não ser que isto faça parte de um transtorno mental.
O processo de somatização ocorre inconscientemente e está ligado a um contexto e a uma história de vida. Trazer para a consciência esta correlação gera impacto, surpresa e, às vezes, muita dor. Se o individuo não estiver maduro para entrar em contato com esta realidade, o comum é cair na culpa e auto-recriminação.
Neste caso o que deveria ser um fator de libertação acaba se tornado um fator de aprisionamento e agravamento do estado do paciente.
Já basta a dor de estar doente e a falta de esperança que, muitas vezes, acompanha a doença. Não é necessário ainda mais este peso e esta culpa.
Por isso, é preciso cuidado. O indivíduo enfermo pode ser acompanhado nesta reflexão e auxiliado nesta descoberta, porém ela deve ser  feita por ele mesmo.
Se esta correlação entre sintomas físicos e estado mental não surge espontaneamente  como um insight, o médico, psicólogo ou profissional de saúde precisa de ser cauteloso ao sugerir alguma possibilidade, no sentido de permitir que o indivíduo enfermo negue, caso  não sinta  como verdadeiro para ele.
Este processo de descoberta compartilhada só pode ser realizado por um profissional de saúde habilitado para tal.  Caso contrário, o profissional corre o risco de se tornar não um agente de crescimento e significação, mas um complicador.
Para lidarmos com a dor do outro temos que ser sensíveis e profundamente humanos. Se assim não for, ao invés de agirmos como uma pinça que afasta os tecidos inflamados, movendo o agente da dor, agiremos como um bisturi que corta, insensível, um tecido já comprometido.
Por Flávio Vervloet

21 de setembro de 2011

Algumas ideias sobre a Medicina Antroposófica


A Medicina Antroposófica, enraizada numa visão sistêmica, procura resgatar o ser humano no contexto de sua totalidade, valorizando sua vida psíquica e sua individualidade: corpo, alma e espírito – instâncias que estão em permanente movimento e interação com o mundo interior e  com o mundo externo.
Essa Medicina não é apenas uma especialidade médica, mas, principalmente, uma ampliação da Medicina Acadêmica (Modelo Biomédico), pois, ao ter como princípio o conceito do ser humano como um ser corpóreo, anímico e espiritual, desenvolve uma nova racionalidade, abrindo-se a uma prática artística e integrada, porquanto atende o indivíduo compreendido em suas diversas dimensões.
Os fundamentos da Medicina Antroposófica surgiram na Europa, no início do século XX, impulsionados pelo trabalho conjunto de um grupo de médicos, mas  liderados pela médica Ita Wegman e pelo pensador Rudolf Steiner, cujo legado teórico define as bases daAntroposofia (anthropos = homem, sofia = sabedoria), também denominada Ciência Espiritual.
Os estudos de Rudolf Steiner são largamente inspirados pela pesquisa de Goethe, que lhe chamou a atenção para existência das formas arquetípicas nos reinos da natureza, fornecendo a ampliação da própria noção de cosmos, colhida, por exemplo, na teoria das cores e nos estudos sobre a metamorfose das plantas do cientista-poeta alemão.
Assim, cada elemento, substância, ser vivo e criatura sobre a face da Terra faz parte de um único organismo, de um todo interdependente e integrado. Desse modo, o ser humano é considerado uma imagem condensada desse cosmos, um microcosmo em contínua cadência com o macrocosmo.
À luz da Antroposofia, o ser humano é apresentado como portador de quatro estruturas essenciais, convencionalmente chamadas de “corpos”. Uma analogia pode ser feita tanto com os quatro reinos da natureza como também pelos quatro elementos alquímicos fundamentais:
1. corpo físico – é a estrutura sólida, substancial, existente em diversas formas em todos os reinos da natureza (mineral, terra); 2. corpo vital ou etérico – é o fundamento da vida, das características puramente vegetativas (crescimento, regeneração e reprodução), presentes em todos os organismos vivos (vegetal, água); 3. corpo anímico ou astral – é o fundamento da organização sensitiva do homem. Ele reordena os processos biológicos, permitindo a aparição do sistema nervoso e da vida psíquica no mundo animal e no ser humano (animal, anima, alma, ar); 4. organização do Eu – é a organização própria do ser humano, considerada como nossa entidade espiritual e responsável pela autoconsciência, reorganizando as atuações dos outros três corpos. Sua presença determina o surgimento do andar ereto e das capacidades de falar e pensar. Está relacionada com o calor no âmbito do organismo (espírito, calor, fogo).
O diagnóstico em Medicina Antroposófica, dessa forma, abarca, além da anamnese, do exame clínico e dos exames complementares, a pesquisa das estruturas não sensíveis da natureza humana (corpo vital, corpo anímico e organização do Eu), por meio de metodologia própria, inspirada no estudo fenomenológico do modelo vivo saudável.
E, por isso, essa terapêutica envolve o uso de medicamentos específicos, procedentes de substâncias dos reinos mineral, vegetal e animal, utilizados de acordo com processos farmacêuticos singulares de diluição e dinamização, além de terapias complementares, tais como: terapia artística, musicoterapia,  entre outras.
No Brasil, a Medicina Antroposófica foi reconhecida como prática médica em 1993, pelo Conselho Federal de Medicina. Hoje existem iniciativas em vários Estados brasileiros, destacando-se o trabalho médico-social na Favela Monte Azul em São Paulo e a presença oficial na rede pública de saúde em Belo Horizonte (MG).
Referência: Arte Médica – SBMA – Sociedade Brasileira de Médicos Antroposóficos. Ano I, número 1, dezembro de 2000.
Para saber mais, conheça o site da SBMA: www.medicinaantroposofica.com.br
Eugênia Pickina – Palavra Terra

14 de setembro de 2011

A vida da gente

A próxima novela das 6 horas da rede Globo promete!É uma história que fala de uma moça que fica em coma por 5 anos e quando acorda fica sabendo que sua irmã se casa com seu namorado e cria seu filho.Adoro história que falam de outras vidas.Dizem que todas as pessoas que ficam em coma;vão pra outra vida e depois voltam!!!Não vejo a hora da estréia que será no dia 26/09.Acho que essa novela vai ser emocionamte...e terá um pouco de espiritualidade.É só esperar pra ver.