17 de junho de 2013



Joselia se você estivesse viva ,hoje estaria completando 35 anos de vida....mas você foi morar junto de Deus e iluminar os céus!Minha irmã querida quero que saiba que nunca vou te esquecer.....Sei que um dia vamos nos reencontrar.Continue olhando por nós e nos dando forças pra continuar a viver.Saudades....TE AMO!

30 de janeiro de 2013

Luto Como Superar.....


A morte é relativamente um assunto difícil de ser tratado, principalmente se este é uma acontecimento recente, uma cicatriz que ainda nem começou a se curar. Além disso, a morte é até mesmo ignorada por muitas pessoas e se esquecer dela é algo natural e comum, mas é inevitável, é algo por quais todos nós iremos passar. Antigamente a morte era mais frequente, já que a medicina não era tão desenvolvida e tinha como aliada a tecnologia, ou seja, muitas pessoas morriam antes por doenças consideradas hoje em dia bobas, como por exemplo, a apendicite e tuberculose. No entanto, as famílias eram mais numerosas, os vizinhos mais próximos e os velórios feitos em casa, assim é possível notar que houve uma grande mudança da sociedade. A correria do dia a dia faz com que nós não conheçamos nossos próprios vizinhos, as famílias estão cada vez mais pequenas, não temos tempo para sair e conhecer novos amigos, enfim, o nosso amor fica direcionado para poucas pessoas, e quanto menor é a quantidade de pessoas que amamos, mais será a dor da perda.
Perder alguém que você ama, um ente querido é verdadeiramente doloroso, principalmente aquela pessoa que estava em nosso convívio diário, com que dividimos tarefas, refeições, alegrias, tristezas, aquela pessoa que estava sempre presente em tudo que façamos. A sensação de dor é tão grande que às vezes parece que é possível sentir o nosso coração rasgando e consequentemente não temos mais forças e nem mesmo motivos para seguir em frente. Este é o momento em que estamos em choque com a notícia de que tanto amamos se foi para não mais voltar, assim não tem como driblar esta dor e sofrimento, é preciso que suportemos, aceitemos e procuremos vivenciar, seja chorando, gritando, desabafando, enfim, e não se escondendo ou tentando abafar os sentimentos, já que algum dia eles virão à tona. De acordo com especialistas, o choque é uma das primeiras cinco fases do luto sendo que a subsequente é a de negação.
Nesta seguinte fase o mecanismo de defesa da pessoa começar a ser ativado, ou seja, ela leva a não acreditar e não querer aceitar o que aconteceu, assim na maioria das vezes as pessoas utilizam expressões como ‘eu não acredito que isso aconteceu’, ‘não pode ser possível’, ‘isso não é verdade’, e desta forma, tem a impressão de que a pessoa que faleceu a pouco pode voltar a qualquer momento por aquele porta ou te ligar para dar notícias. A próxima fase é a da culpa, sentimento este muito comum em que as pessoas começam a pensar em tudo o que poderia ter feito para ter impedido tal morte, isto é, se eu tivesse ligado, pedido para ela ficar aqui, e outros. A fase seguinte é a da depressão, fase em que há mudanças significativas de emoções, como raiva, isolamento, momentos depressivos, crises de choro e outros, sendo que apesar de preocupante, é um momento fundamental para que a pessoa consiga fazer uma análise do que está acontecendo, ou melhor, da morte. A aceitação é a última fase do luto, momento em que a pessoa começa a aceitar o que ocorreu e assim começa a voltar a sua rotina.
Entretanto, mesmo passando por todas estas fases cada pessoa tem uma reação e seu tempo, e assim é importante dizer que a morte não leva apenas a pessoa amada embora, mas também todo o contexto em que ela vivia, ou seja, suas atividades e relacionamentos. Contudo, a dor sempre irá existir e cair a ficha de que aquela pessoa não mais vai voltar e lembrar dela sem chorar, sem sentir aquela dor no peito, escutar seu nome sem se entristecer pode demorar um pouco. Desta forma, siga a letra da música de Renato Russo ‘é preciso amar as pessoas como se não houvesse o amanhã’, já que tendo sempre o respeito e uma boa relação fará com que você vivencie a morte de maneira mais serena, sem o peso da culpa de ter feito ou falado algo que ficou mal.
Contudo, não existe uma forma ou dicas  de como lidar com a morte, enquanto para algumas pessoas é passageira, para outras é demorada até demasiada. A única forma é encara de frente e construir aos poucos uma nova história, sem remorso, sem culpa, pois somente o tempo se encarregará de amenizar esta dor que você vem sentindo no peito, o nó na garganta e a lágrima nos olhos. Converse, distrai-se, busque apoio de amigos e familiares, eles são sua força em qualquer momento.

3 de novembro de 2012

PARA ESPÍRITAS, MORTE É COMEMORAÇÃO DA VIDA


Ao contrário do que o próprio nome diz, no Dia dos Finados, os espíritas comemoram a vida. A religião não vê a morte como um fim. Para o espiritismo a morte não existe, a verdadeira vida é a espiritual, explica Maria Túlia Bertoni, presidente da Federação espírita de Mato Grosso do Sul.

“A morte é a volta de onde viemos. Como acreditamos na reencarnação a vida é incessante. O corpo acaba aqui, o espírito volta para sua verdadeira vida e retorna quantas vezes forem necessárias até se tornar melhor”, diz.

O espiritismo não percebe a morte como o fim. Ninguém morre, no sentido de acabar, dentro da doutrina espírita, o espírito é eterno, é imortal. Na doutrina espírita o corpo é apenas um instrumento para o espírito.

“É a doutrina do túmulo vazio”, explica Bertoni. Tem-se o corpo físico, o corpo espiritual (o perispírito) e o espírito. Quando desencarnados, tem-se o corpo espiritual e o espírito.

Entretanto, Maria Túlia conta que apesar da doutrina não ver a morte como uma coisa ruim, eles sofrem a dor da separação. E por isso, mesmo a morte, ou melhor, a vida ser uma coisa boa, os espíritas sentem a perda do ente querido.

É o que a doutrina chama de apego. Embora se tenha conceitos bem delineados sobre a morte/vida, os sentimentos não respondem adequadamente a estes conceitos.

“A morte é uma passagem do plano físico para o plano espiritual, para uma nova existência, mais pulsante, mais bela”, aponta.

Maria Túlia explica que para eles a morte pode ser encarada por três parâmetros: o materialista, que acredita que quando se morre tudo acaba; o espiritualista, que acredita que existe uma alma; e o espírita, que acredita na reencarnação e na vida incessante.

Bertoni lembra que para o espírito se desenvolver é preciso que o ser humano desenvolva qualidades morais, de acordo com os ensinamentos de Jesus.

O espiritismo mostra que é preciso modificar a idéia acerca da vida, que não se resume na vida material, mas essencialmente na vida espiritual.

Por isso, no Dia dos Finados, os espíritas não têm o costume de visitar cemitérios. Não que isso seja proibido, mas não faz parte da cultura espírita. Na data, tradicionalmente, os espíritas preparam a Semana da Vida, onde celebram vida com orações, palestras e atividades nos centros espíritas.

Matéria tirada do site: www.partidaechegada.com

1 de fevereiro de 2012

Saudades


Uma das maiores dores que podem atingir a um coração na Terra é a separação de pessoas que se amam. É humano sofrer com a morte física de alguém. É necessário, no entanto, que não se faça do fim natural a que chega a vida física, um palco de revolta contra Deus. A vida física tem seu início, meio e fim. Término esse que todos sabem que um dia chegará. Por que não se preparar? Não a esperando para qualquer momento, mas se conscientizando de que nada na vida lhes pertence, posto que "são depositários e não proprietários".

Apegam-se às pessoas, tornando-se delas donas, razão pela qual chega a revolta da separação. Como alguém que é meu me pode ser tirado, sem o meu consentimento?

A saudade fará com que suas lágrimas caiam para sempre, diminuindo com o tempo, mas estarão sempre em sua face. Mas, creia, o dia do reencontro chegará. Aguarde com confiança e sem qualquer precipitação. Não chantageie a vida se entregando à autodestruição, isto só o levará a se afastar mais e mais das vibrações de refazimento e reequilíbrio.

Não retenha quem se foi além do necessário para que tenha boas recordações. Desfaça-se dos excessos de correntes que podem aprisionar o seu amor ao seu lado. A vida dele prosseguirá em outras paragens, não mais na que você se encontra. Não o chame para ajudá-lo diante das suas dificuldades de vida. Elas são suas.

Deus não é cruel. Jamais o faria reencontrar ou encontrar um amor para depois o lançar fora de sua vida, eternamente. Seu sofrimento não é o maior do mundo, portanto não agrida a quuem quer que seja com a justificativa de que o seu coração está de luto.

Alguém partiu, não faça com que os outros partam também, afastando-se de sua compahia. Ore, pedindo pela paz do que se foi, lembrando-se que ele também sofre a saudade da separação. Mas em suas preces nuunca se esqueça de dizer: "Vá adiante amor, aqui ficaremos bem e, quando Deus assim quiser, nós nos veremos..."

A perda de um ente querido



:: Osvaldo Shimoda :: 
O Dr. Morris Netherton, PHD em psicologia, criador da TVP (Terapia de Vida Passada), assim se referiu sobre a morte em seu livro Vida Passada – Uma abordagem psicoterápica: A morte é o maior trauma sem solução. É a segunda maior experiência estressante em nossa vida, sendo o nascimento a primeira. A morte é o momento em que deixamos tudo por terminar. Se vem repentinamente, levamos a situação não resolvida para outra vida.

Inconscientemente, tentamos resolver o problema da vida passada na vida presente. Se morrermos numa longa, demorada agonia, levamos conosco os sentimentos de amargura e ressentimento que quase sempre acompanham tais situações. Mais cedo ou mais tarde, toda criança pergunta: por que tenho de morrer? Na maioria dos casos, continuamos fazendo a pergunta a vida inteira.
Quase todo filósofo lida com ela, e toda religião constrói boa parte de sua doutrina tentando respondê-la.

Em nossa época, a morte tornou-se um tipo de tabu, como o sexo para os vitorianos. Não sabemos o que dizer aos nossos moribundos, por isso lhes falamos como se tivessem no início da vida.

Concordo plenamente com o Dr. Netherton acerca da morte.
Apesar de tudo, o progresso e dos avanços tecnológicos, das mudanças sociais e da quebra dos costumes e de muitos tabus, não obstante, a morte ainda é vista como um tabu, principalmente, no mundo ocidental.

Sendo assim, ninguém gosta de pensar na morte. Acredito que as religiões ocidentais, em especial a católica, contribuíram bastante na mistificação, no temor à morte, no dia do juízo final, em ter que prestar contas a Deus após a nossa partida. Por outro lado, o materialismo defende a idéia de que "morreu, acabou tudo, e que nunca mais vamos ver os nossos entes queridos.
Mesmo para aqueles que acreditam na vida após a morte, na tese da reencarnação, as perguntas surgem de forma inevitável: para onde foi o meu ente querido? Como ele está? Quando eu morrer, será que vou me encontrar com ele? É possível me comunicar com ele?

Portanto, a morte de um ente querido gera sempre mudanças e reflexão.
Para os que sabem que a morte não é o fim, mas apenas uma separação temporária, fica mais fácil superar a dor da perda. Porém, para aqueles que não acreditam numa vida após a morte, a perda só faz aumentar a revolta, a angústia, o inconformismo.

28 de janeiro de 2012

Perda de ente querido

Poucas dores doem tanto,
quanto a da separação de um ser muito querido, 
que o desencarne retira de nosso convívio.
A primeira idéia que nos vem é a de que perdemos. 
Perder alguém. Perder a chance de estar com quem tanto amamos.
E o único sentimento capaz de suavizar,
nossa passagem por estes momentos tão difícies é a .
A fé nos traz pensamentos confortadores, 
de que só estamos temporariamente separados, mas não sozinhos.
Torna possível entender que a perda só existe,
do nosso ponto de vista. 
No contexto universal, é mais uma destas idas,
e vindas de Espíritos em evolução.
Aquilo que nos parece um acidente, uma fatalidade, 
uma cirurgia que não deu certo, 
muda de figura sobre o pano de fundo da fé. 
Uma tragédia aos nossos olhos pode ser um grande êxito,
na jornada espiritual daquele companheiro que parte. 
O que pensamos que não deu certo, 
pode ter dado muito certo aos olhos de Deus.
Na verdade, não dispomos de elementos para avaliar o que representa, 
para nosso irmão ou irmã, a morte de seu corpo físico. 
Não devemos então duvidar de que Deus esteja, 
neste exato instante, providenciando para ele o melhor.



*Texto tirado do site:www.gotasdepaz.com.br


Homenagem à você minha irmã querida,Josélia que nos deixou muitas Saudades♥